27 de março de 2014

BOLO DE LEITE CONDENSADO COM MIRTILOS E FRAMBOESAS





Uma receita sem grandes complicações... :)

Tinha comprado umas framboesas e uns mirtilos para confeccionar uma outra sobremesa que não esta...
Entretanto o tempo foi passando e a fruta foi ficando esquecida até ao dia em que não havia mais hipótese de espera.
Ou as utilizava ou perder-se-iam para sempre !
Estas frutas têm um preço muito pouco convidativo para que nos possamos dar ao luxo de as desperdiçar, além do que sou totalmente contra desperdícios.
Assim, ocorreu-me adaptar uma receita bem simples de uma revista que tinha marcada e inserir nela os frutos frescos que iriam conferir cor e frescura ao bolo.

Resultou muito bem, pois o bolinho ficou delicioso e pintalgado para abraçar a Primavera como ela merece, embora ande envergonhada aqui para estes lados ! :)








Ingredientes:


  • 1 lata de leite condensado
  • 0,5 decilitros de azeite
  • 4 ovos 
  • 220 gr. de farinha (Branca de Neve)
  • 50 gr. de farinha custard
  • 1 colher de sobremesa de fermento em pó
  • 125 gr. de mirtilos (frescos ou congelados)
  • 125gr. de framboesas (frescas ou congeladas)
  • margarina para untar
  • farinha para polvilhar 




Preparação:


Ligue o forno a 180º C.
Unte uma forma com margarina e polvilhe-a com farinha.

Peneire as farinhas junto com o fermento.
Numa tigela junte o leite condensado, o azeite e os ovos e bata bem.
Adicione depois a mistura de farinha/fermento e envolva.
Disponha os mirtilos e as framboesas pela massa.

Leve ao forno cerca de 40 minutos e depois de cozido (faça o teste do palito) desenforme o bolo.





Bom Apetite e Bom Fim de Semana ! :)









Fonte: "Teleculinária Gold - Nº 85"







17 de março de 2014

ARROZ DE GRELOS






Comer arroz com grelos é, talvez, a forma como mais gosto de o degustar (o arroz) !

Adoro o travo amargo que os grelos conferem ao arroz e ao caldo (faço sempre este arroz malandrinho, quase tipo sopa como costumo dizer e, imaginem só, até molho sopas de pão nele) !!  :)

Quando visitei a Mãe, por alturas do Carnaval, uns grelos de nabo metiam-se comigo perigosamente na horta que ela tem à frente da casa... (foi perigoso para eles, claro) !
Não pensei duas vezes e da horta, aqueles grelos viçosos e verdinhos saltaram para o tacho onde foram cozinhados com arroz, além de outras refeições que fizemos com eles ! 

Esta forma como faço o Arroz de Grelos é uma das possíveis, pois há quem não coza os grelos em primeiro lugar e os coloque logo no refogado, outras pessoas colocam-nos quando juntam a água ao arroz...

Também já os cozinhei dessa forma, mas hoje em dia prefiro cozê-los primeiro pois entendo que desta forma, todo o sabor dos mesmos passa para a água que depois envolverá o arroz num "abraço" delicioso, de travo ligeiramente amargo que me provoca arrepios de prazer...

Não são necessários acrescentos de nenhuma ordem além do que refiro (temperos, especiarias, etc,), embora obviamente cada um faça como entender. 
Nos dias de hoje, adaptar receitas antigas tem sido uma constante, mas eu entendo que algumas não devem perder a essência dos parcos elementos com que eram feitas, ou não mais reconhecerei o Sabor de outros tempos.

Desta forma como o arroz de grelos há muitas décadas...
Desta forma o aprendi a fazer com a Mãe, no seu Saber descomplicado...
Assim o farei sempre, pois é este o Sabor genuíno que me leva de volta à infância e à adolescência em que ainda tinha todos os membros da família à mesa.

Já sabem... há um prato a mais na mesa que ficou por comer...
É que para a Filipa, "verdes" no prato... nem vê-los ! :(
Continua esquisita a moça, haverá idade em que deixará de o Ser ? ;)



Ingredientes:


  • 1 chávena e meia (de chá) de arroz carolino Bom Sucesso
  • 3 chávenas de água da cozedura dos grelos (mais alguma caso seja necessário)
  • 1 molho de grelos (pequeno)
  • 1 cebola picada
  • 1 dente de alho picado
  • 1 folha de louro
  • sal q.b.
  • azeite q.b.




Preparação:


Arranje os grelos dando um pequeno corte a meio nos talos que forem mais grossos. Coza-os em água e sal.
Reserve-os depois de cozidos juntamente com a água.

Faça um refogado com o azeite, o louro, a cebola e o alho picados.
Deixe estalar a cebola e passado alguns minutos junte ao refogado a água de cozer os grelos (decida se quer um arroz mais seco ou caldoso como o meu ficou).
Deixe ferver e coloque o arroz.

A meio da cozedura junte os grelos já cozidos e rectifique os temperos.
Passado uns minutos (dependendo do arroz que utilizar, a cozedura durará cerca de 10/15 minutos) prove uns grãos de arroz e se estiver cozido sirva de imediato.


Bom Apetite !










E vocês?
Como fazem o vosso Arroz de Grelos ?









5 de março de 2014

QUADRADOS DE ABACAXI E COCO







O fim de semana já vai longe !
Foi tempo de divertimento e folia embora o tempo não tivesse sido aliado das usuais brincadeiras de Carnaval, tendo mesmo alguns dos desfiles sido cancelados.

Como vem sendo hábito, voo sempre para o colo da Mãe em alturas em que a escola faz uma pausa e nos liberta a filhota para outras actividades.
E foi na casa da Mãe, no seu belo fogão a lenha que este bolinho foi confeccionado !

A Filipa não gosta de coco, pelo que aqui evito fazer sobremesas com ele embora eu e o marido adoremos.
Como também a Mãe gosta, aproveitei para fazer como forma de a mimar a ela e também a nós ! :)

Um bolo que fica não demasiado seco devido à humidade que o abacaxi lhe conferiu, mas que é perfeito enquanto aquecemos a Alma com uma chávena de café bem quentinha, feita à moda da avozinha ! :)






Ingredientes:


  • 100 gr. de manteiga
  • 250 gr. de açúcar
  • 8 ovos
  • 6 rodelas de abacaxi em calda
  • 1 decilitro da calda do abacaxi
  • 4 colheres de sopa de licor de coco (opcional)
  • 340 gr. de farinha
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • 100 gr. de coco ralado








Preparação:

Ligue o forno a 180º C.
Unte um tabuleiro rectangular com margarina e polvilhe-o de farinha.

Numa tigela, bata a manteiga com o açúcar e com as gemas até obter uma mistura cremosa.
Triture as rodelas de ananás num liquidificador ou numa picadora, deite numa tigela e junte 1 decilitro da própria calda e o licor de coco (opcional - não usei).

Misture bem e adicione à tigela que tem o preparado da manteiga e bata mais um pouco.
Junte então a farinha, o fermento e o coco ralado e volte a bater.
Bata as claras em castelo bem firme e envolva-as no preparado anterior.

Verta a massa no tabuleiro e leve ao forno durante cerca de 30 minutos.
Verifique a cozedura com um palito, retire e deixe arrefecer.





E nunca me faltou companhia enquanto as paparocas eram feitas !
O Rubi (da Mãe) esteve sempre por perto...











Fonte:  "Teleculinária Gold - Janeiro 2014 - Bolos Caseiros"

1 de março de 2014

PIZZA DE CHOURIÇÃO E QUEIJO BRIE - "Dia Um... Na Cozinha"







Dizem alguns que a Pizza foi inventada pelos fenícios muitos séculos antes de Cristo. 
Há rumores de que os povos da Babilónia, os egípcios e até os hebreus, também já se deliciavam com esta preciosa iguaria.

Bem... é provável que nunca se chegue à conclusão de quais são os verdadeiros inventores da Pizza. Também, não é para menos: a receita de uma base de trigo, milho, arroz ou mandioca, de formato redondo e coberta com diversos alimentos, temperos e/ou especiarias é uma idéia tão genial e, ao mesmo tempo, tão simples, que provavelmente todos os povos do mundo devem ter sua própria versão.


Discussões acerca do mérito de sua descoberta à parte, é inegável que coube aos italianos a tarefa de espalhar a deliciosa receita moderna de pizza para os quatro cantos do globo terrestre. 


pizza era um alimento de pessoas humildes do sul da Itália quando, próximo do início do primeiro milénio, surgiu o termo "Picea", na cidade de Nápoles, considerada o berço da pizza. "Picea" indicava um disco de massa assada com ingredientes por cima. 
Servida com ingredientes baratos por ambulantes, a receita tinha por objectivo "matar a fome", principalmente a da parte mais pobre da população. Normalmente, a massa de pão recebia como sua cobertura o toucinho, peixes fritos e o queijo.

A fama da receita correu o mundo e fez surgir a primeira pizzaria de que se tem notícia, a Port'Alba, ponto de encontro de artistas famosos da época tais como Alexandre Dumas, que, inclusive, citou variações de pizzas nas suas obras.






As regras da verdadeira pizza italiana (aquela conhecida a partir de 1889, com a criação do sabor margherita) – são a tradição e o minimalismo. Se vocês forem até Itália para experimentar a mais tradicional destas delícias, preparem-se para uma experiência diferente. 

Lá, além das pizzas serem um prato individual, a variedade de sabores é menor do que por cá devido ao uso de poucos ingredientes de cada vez.
É verdade que nos menus de lá vocês encontrarão a "capricciosa" (com ingredientes como funghi, alcachofra e presunto cru), a "napolitana" (com tomate, queijo mozarela e anchovas) e a "parmig­giana" (com molho de tomate, queijo parmesão e manjericão).
Além delas, há as pizzas "margherita" e "marinara" que de tão clássicas em Nápoles – grande berço da iguaria, ao sul da Itália – ganharam um certificado da União Europeia que as atesta como “especialidade tradicional garantida”.
Não podem ter a receita alterada.

No que diz respeito à massa, hoje, faz-se a massa principalmente com uma farinha chamada "doppio zero", que tem baixíssima granulação e dá leveza ao prato.
Mesmo sendo a mais cotada, há quem opte por outras soluções.
Na pizza tradicional, a massa é aberta com as mãos, nada de rolo, e não há a preocupação em deixá-la redondinha.

Aliás, afirmam os profissionais, a irregularidade é seu grande charme.

E mais: os excessos são evitados. 
Na Itália, a massa tem diâmetro máximo de 30 cm. Lá é feita para ser degustada individualmente.
Foi somente após a chegada do tomate à Europa que os napolitanos adicionaram molho e novos ingredientes à pizza e ela tornou-se a delícia de aparência próxima à que conhecemos. Mas a simplicidade prevaleceu.
Para cada pizza a mistura de insumos é mínima.
A ideia é que o sabor de cada ingrediente seja sentido por quem come. “A mistura de muitos elementos descaracteriza os sabores", afirmam os especialistas.






Chegou a 10ª edição do evento "Dia Um... Na Cozinha" que com ele traz o aroma inconfundível e os sabores inigualáveis das Pizzas.

Esta edição não tem qualquer restrição no que diz respeito aos elementos que podemos utilizar para compôr a nossa Pizza, mas assim mesmo eu optei por uma versão mais simples (mais minimalista do que costumo fazer) mas que sei que agrada aos meus convivas...

É que se me ponho a inventar, acabo por ter de a comer sozinha e a verdade é que as calorias traquinas têm apertado imenso a minha roupa durante a noite ultimamente ! 
Malvadas ! :)







Ingredientes:

Massa:


  • 300 gr. de farinha de trigo tipo 65
  • 100 gr.de farinha integral
  • 150 gr. de água
  • 50 gr. de cerveja branca
  • 50 gr. de azeite
  • 1 colher de chá de sal
  • 1 saqueta de fermento granulado seco (11 gr.) 


Recheio:


  • 6 rodelas de chourição
  • 6 fatias de queijo brie
  • 2 fatias de bacon
  • 1 ovo
  • 200 gr. de queijo mozzarella
  • orégãos q.b.
  • molho de tomate q.b.
  • folhas de mangericão







Preparação da massa na Bimby:


Deite os liquidos e o sal no copo da Bimby e programe 1 minuto, temperatura 37, velocidade 2.

Adicione as farinhas e o fermento e programe 15 segundos, velocidade 6.
Depois volte a programar 1 minuto, velocidade Espiga.
Deixe a massa repousar por cerca de 30 minutos.

No fim do tempo, passe a massa para uma superficie enfarinhada e estenda-a até ficar a seu gosto.

Coloque a massa numa forma untada com um pouco de azeite (muito pouco), disponha o recheio que escolheu e leve ao forno pré-aquecido a 220º C cerca de 20/30 minutos.

Depois enfeite com folhas de mangericão.



Preparação da massa na MFP:

Coloque na cuba da máquina os elementos liquidos em primeiro lugar, depois junte os sólidos e escolha o programa de cerca de 1H30, que se chama "Massa" (dependendo da máquina).


No fim do ciclo coloque a massa numa forma untada com um pouco de azeite (muito pouco), disponha o recheio que escolheu e leve ao forno pré-aquecido a 220º C cerca de 20/30 minutos.

Depois enfeite com folhas de mangericão.



Preparação da massa de forma tradicional:


Numa tigela misture as farinhas, o açúcar, o sal e o fermento.
Disponha esta mistura numa superfície por forma a que fique como uma montanha e faça uma cova ao meio. 
Despeje nessa cova a água, a cerveja e o azeite e vá incorporando a farinha de fora para dentro. Aos poucos, vá agregando a outra parte da água até que forme uma bola (pode ser que não seja necessário usar toda a quantidade de água). 
Não sove a massa, a dica é só misturar com as mãos, delicadamente (dizem os italianos).
Cubra com um pano e deixe crescer de 30 minutos a uma hora.
Passado esse tempo amasse só um pouco a massa para lhe retirar o ar e depois abra-a a numa superfície enfarinhada (com pouca farinha) com um rolo. 
Coloque a massa numa forma untada com um pouco de azeite (muito pouco), disponha o recheio que escolheu e leve ao forno pré-aquecido a 220º C cerca de 20/30 minutos. 

Depois enfeite com folhas de mangericão.



Antes de ir ao forno



Faça a montagem da pizza na hora de a levar ao forno senão o molho irá penetrar na massa e esta ficará mole.




Acompanhámos esta Pizza deliciosa com uma manga madurinha pois adoramos o contraste entre o doce e o salgado ás refeições ! :)






Bom Apetite ! 







Fontes:

http://www.viajanteamador.com/2011/02/verdadeira-pizza-italiana.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pizza
http://cozinhadajanita.blogspot.com/2013/07/a-legitima-massa-italiana-de-pizza.html