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26 de abril de 2015

QUADRADOS DE LIMÃO E SEMENTES DE PAPOILA





O limão não reúne consenso cá por casa !

Há quem goste e há quem deteste...
Felizmente a maioria vence e como tal dei uso a alguns limões que pediam para serem utilizados das mais variadas formas.
Desta feita... um bolo tão, mas tão delicioso...






Gosto do contraste que o limão confere a vários pratos, entre os quais as belas das sobremesas...

Assim, um bolinho de limão que até nem precisaria de calda mas que a acabou por ter, fez um brilharete e tem estado a ser consumido, lá está, pela maioria !






E em vossa casa ?
O limão reúne consenso ?

E por onde anda a nossa linda Primavera ? Alguém sabe ? 








Ingredientes:


  • 175 gr. de açúcar
  • 175 gr.de margarina
  • 125 gr. de farinha
  • 4 ovos
  • 50 gr. de sumo de limão
  • meia colher de sopa de fermento
  • 1 colher de chá de sementes de papoila






Preparação na Bimby:


Deite a margarina no copo do robot, adicione o sumo de limão e o açúcar e ligue durante 30 segundos, velocidade 6.
Passe a espátula pelas laterais do copo e depois ligue na velocidade 5 e vá adicionando os ovos, um por um pelo buraco.
Desligue o robot.
Adicione o fermento e a farinha e ligue 30 segundos na velocidade 6, passando depois novamente com a espátula.


Para preparar este bolo de forma tradicional, basta ir juntando os ingredientes da mesma forma que se faz no robot de cozinha.





Verta a mistura anterior num tabuleiro e leve ao forno durante 30 minutos (não deixe cozer demasiado, faça o teste do palito).

Se quiser fazer uma calda, para deixar o bolo molhado, é só adicionar 50 ml de sumo de limão a 100 ml. de água e 3/4 colheres de sopa de açúcar. Deixe ferver a calda por cerca de 7 minutos e depois regue o bolo com a mesma.

Desenforme e sirva cortado aos quadrados.








Fonte: revista "Teleculinária - Robot de Cozinha", nº 44 de Setembro de 2011, pág. 25













4 de novembro de 2014

BOLO PUDIM DE LIMÃO COM FRAMBOESAS








Gosto muito de fazer receitas que vejo outras pessoas fazerem...
Tenho mesmo aqui na barra lateral direita um marcador com as receitas que testei de outras pessoas, pois quando quero repeti-las torna-se mais fácil encontrá-las !

Dá-me uma sensação de segurança saber que o fizeram e que recomendam, em especial quando são pessoas que, de uma forma ou de outra, nos são próximas e nos aconselham uma ou outra iguaria...

Testar receitas de revistas de culinária é sempre um risco acrescido.
Posso afiançar que já confeccionei receitas que não tinham nada a haver com aquilo que eu via na revista, o resultado final não era aquele e isso fez com que a pouco e pouco eu desconfiasse mais e mais de certas receitas que saem em certas revistas.
Claro que esta minha idéia pré-concebida não se generaliza e sei de revistas altamente confiáveis onde várias vezes procuro e encontro o que quero.

Mas se alguém de quem eu gosto me diz: " Faz ! Esta é à confiança! ", então eu faço e geralmente não me desiludo.
Assim foi com esta receita da querida Paula, um bolinho que ela me aconselhou a fazer e que eu, sem quaisquer reservas, confeccionei...

Pois... eu sei que ainda não é Natal e que a forma é alusiva a essa época, mas para lá caminhamos a passos largos e, além disso, não dizem que Natal é quando nós quisermos ?
Então...

Apeteceu-me utilizar esta linda forma que em tempos ganhei da Metalúrgica e foi nela que fiz este delicioso Bolo/Pudim de Limão, tão cremoso, tão bom e de paladar tão fresco ao qual acrescentei umas framboesas que tinha no meu congelador !






Ingredientes:

  • 1 limão (sumo e casca)
  • 100 g açucar light (200 g do normal)
  • 3 ovos 
  • 1 colher  (sopa) de óleo de amendoim
  • 1 dl de leite magro
  • 2 iogurtes  naturais
  • 100 g de farinha
  • 200 gr. de framboesas

Preparação Tradicional:


Ligue o forno a 180º C.
Utilizei uma forma de silicone, se não fôr o caso, barre com margarina e reserve.
Bata as gemas com o açúcar até se formar um creme e junte depois a raspa da casca de 1 limão.
Junte o óleo, o leite, os iogurtes e continue a bater.
Acrescente o sumo de limão.
Envolva a farinha e depois as claras previamente batidas em castelo.
Acrescentar as framboesas e envolver delicadamente.
Levei ao forno durante 35 minutos.
Deixei arrefecer e desenformei.



Preparação na Bimby:


Ligue o forno a 180º.
Utilizei uma forma de silicone, se não fôr o caso, barre com margarina e reserve.
No copo da Bimby, coloquei a casca do limão e programei uns segundos na Vel 9.
Juntei as gemas e o açúcar e programei na Vel 3, até obter um creme. 
Depois é só ir adicionando os restantes ingredientes, sempre na vel 3.
Bati as claras em castelo e envolvi no preparado.
Acrescentar as framboesas e envolver delicadamente.
Levei ao forno durante 35 minutos.
Deixei arrefecer e desenformei.








1 de abril de 2014

PASTÉIS DE NATA - "Dia Um... Na Cozinha"







Aviso à Navegação:  publicação muito longa !!!  :)



Quem me conhece e acompanha sabe da minha inequívoca paixão pelo Chocolate, o que me levou a criar há 2 anos atrás um Blog dedicado ao Rei ! 
O que nem toda a gente sabe é que existe um bolo que com ele compete a par passo, em todos os minutos da minha vida, pela minha escolha e preferência...

Quem ganha e recebe a medalha de "o grande eleito" ?
Bem... o Chocolate de facto está sempre no pedestal quando se trata de escolher !
Mas devo dizer que 99% de mim vacila na hora da "sentença final"...

Esta publicação acaba de trair o meu grande segredo :)




Os DELICIOSOS Pastéis de Belém são de facto uma das minhas maiores perdições no que toca a bolos tradicionais, embora eu adore outros... doces conventuais então nem se fala... perco-me por alguns deles...

Mas os Pastéis de Belém (digam o que disserem a respeito deles), eu aprendi a venerar desde a minha infância quando o Pai nos levava ao Domingo à Antiga Confeitaria de Belém, (que existe desde 1837) para os comer com açúcar em pó e canela !

Os Pastéis de Belém não são iguais aos Pastéis de Nata, pois a sua receita está religiosamente guardada a 7 chaves no segredo dos Deuses desde sempre !
Os Pastéis de Nata e os Pastéis de Belém são bolos de facto inigualáveis em sabor e, contrariamente ao que muitas pessoas pensam, não levam natas na sua confecção ! 

Nesta 11 ª edição do "Dia Um... Na Cozinha", o tema escolhido foi "Doçaria Regional" e, se por um lado o tema me agrada a 100 %, passa-se que também me deixou ansiosa e pouco à vontade !
 



É que eu adoro doces regionais, mas nunca tinha feito nenhum em especial.
Quando o tema foi escolhido, eu ainda vacilei entre um ou outro, mas no meu intimo eu sabia que a escolha iria recair sobre a réplica da minha perdição: os Pastéis de Nata
Até aí tudo bem ! :)
O problema é que nunca eu tinha feito massa folhada caseira, embora ande há muito tempo para experimentar fazer e este desafio era o motivo perfeito para eu tentar confeccioná-la de raíz !

Não digo que sempre passe a fazê-la, pois se o processo não é difícil, a verdade é que é trabalhoso e moroso pelos tempos de espera entre as dobras da massa !
 
Fiz duas vezes e não ficou como eu pensei que pudesse ficar.
Algo não correu bem e penso ter sido o tipo de margarina/manteiga que usei.
Recomendam margarina para folhados na maior parte das receitas, mas nunca a encontrei nas grandes superfícies e além do mais li algumas pessoas dizerem que tinham feito com a normal e tinha resultado.



 

Na primeira vez usei margarina, mas a massa não folheou como as que se vêem por aí.
Na segunda vez usei manteiga sem sal, também não folheou como eu tinha esperança que folheasse.

Dei-lhe todas as voltas devidas, tal como poderão ver no passo-a-passo que apresento, a massa está muito saborosa de facto, mas não está folheada como a de compra ! :( :(

Confesso que fiquei desiludida, tanto trabalho e....






Um pouco da história dos Pastéis de Belém...

"Um aroma a canela espraia-se pela zona e a cem metros de distância já se sente a aproximação a um dos locais “sagrados” da doçaria mundial: resistindo à industrialização, à venda ou ao "franchising", os Pastéis de Belém continuam a ser um dos melhores embaixadores de Lisboa. Todos caem na doce tentação.
Na zona de Belém, ponto turístico obrigatório de Lisboa, há uma pastelaria muito especial, cuja fama corre mundo: “a única e verdadeira fábrica dos Pastéis de Belém”. Durante todo o dia, todos os dias do ano, cerca de dez mil pastéis, artesanais, totalmente feitos à mão, saem dali fresquinhos, prontos a comer.

Reza a lenda que, tal como em relação a quase toda a outra doçaria tradicional portuguesa, a origem dos Pastéis de Belém terá sido uma receita conventual do vizinho Mosteiro dos Jerónimos. Com a revolução Liberal, em 1820, as ordens religiosas foram extintas em Portugal, e os seus conventos nacionalizados. Os trabalhadores laicos que lá viviam, entre eles os pasteleiros, foram arranjando emprego cá fora. Parece que o doceiro dos Jerónimos, detentor da preciosa receita, foi trabalhar para uma refinaria de açúcar das proximidades, e dentro de pouco tempo os “verdadeiros Pastéis de Belém” eram vendidos ao público.

O êxito foi imediato entre os alfacinhas (habitantes de Lisboa), que corriam a comprar o novo doce. 
Depois, foi a notoriedade nacional. 
Com o aparecimento do turismo de massas, em meados do século passado, a fama dos Pastéis de Belém tem corrido mundo, de Nova Iorque ao Japão.
Não admira que, com este êxito, muitos tenham tentado, em Portugal e no estrangeiro, imitar o produto. Mas, até agora, sem resultados. 
O primeiro doceiro, o tal que veio do Mosteiro dos Jerónimos, trabalhava de madrugada, em segredo, fechado num quarto, onde não deixava ninguém entrar, enquanto misturava os ingredientes na proporção certa, tal como lhe tinha ensinado o frade inventor da receita.
Acautelando imitações, o dono da pastelaria registou mais tarde a patente da receia, e o segredo tem sido bem guardado até hoje.

Actualmente, apenas três pessoas estão a par da receita mágica – um pasteleiro que trabalha na casa há meio século, e dois ajudantes, da sua total confiança, que também ali estão há décadas. Eles tiveram que fazer um juramento e assinar um termo de responsabilidade em como não podiam ensinar o segredo.
Actualmente, é fabricada uma média de 10 mil pastéis diários. Segundo os pasteleiros da casa, o que distingue os Pastéis de Belém dos pastéis de nata normais que se vendem em outros estabelecimentos é, além da receita com as proporções certas, o investimento no trabalho manual e os ingredientes de primeira qualidade – farinha, açúcar, leite e ovos.

O processo de fabrico continua a ter o seu lado artesanal. A massa é moldada nas formas à mão por um grupo de mulheres, que poderiam ser substituídas por uma máquina se não fosse a preocupação com o método artesanal que faz parte da filosofia da casa."

Fonte: http://www.visitlisboa.com/DocesTradicionais.aspx






Seja como for deixo-vos com os meus Pastéis de Nata, os que me foram possíveis e gostaria muito de vos ler e saber das vossas sugestões a respeito da massa folhada.

Já alguma vez fizeram ?
Como fizeram para que corresse bem ?


Ingredientes:


MASSA:


  • 250 gr. de farinha de trigo sem fermento
  • 50/60 ml de água gelada
  • 200 gr. de manteiga sem sal
  • 1 colher de chá de sal
  • farinha para polvilhar


RECHEIO:


  • 30 gr. de farinha de trigo sem fermento
  • 250 ml de leite
  • 250 gr. de açúcar
  • 100 ml de água
  • 3 gemas de ovos
  • 1 casca de limão
  • 1 pau de canela






Preparação:


RECHEIO:

Desfazer as 30 gr. de farinha com um pouco do leite num tachinho, de modo a não criar grumos.
Ferver o resto do leite com o pau de canela e a casca de limão.
Deitar o leite fervido, em fio mexendo sempre, sobre a farinha dissolvida e levar este preparado a ferver em lume moderado, sempre mexendo com uma vara de arames para não pegar ao fundo.
Quando levantar fervura tirar do lume.
Misturar o açúcar com a água, levar ao lume, deixar ferver por 3 minutos exactos (a partir do momento em que começar a ferver) e tirar do lume.
Misturar a água fervida (deixar cair em fio) com o preparado de leite e farinha, mexendo bem.
Reserve.
(As gemas só entram quando tudo estiver pronto para ir ao forno)



MASSA:


1 - Deite a farinha numa superfície limpa e seca e faça um círculo no no meio onde irá colocar a manteiga cortada em cubos pequenos.
Reserve a água bem perto para começar a adicioná-la à medida que a massa for ganhando forma... 

2 - Com as pontas dos dedos (ou um garfo) vá misturando a manteiga com a farinha.
Comece a adicionar a água quando a massa ficar com uma aparência meio seca e em pedaços. 

3 - Poderá não precisar de adicionar toda a água indicada, apenas metade, para obter uma massa com a textura pretendida. Forme uma bola, enrole em película aderente e leve ao frigorífico por 20 a 30 min. 


4 - Retire a massa do frigorífico e abra-a com o rolo sobre uma superfície levemente enfarinhada. 

Quando necessário vá polvilhando a massa e o rolo com farinha, aos poucos, mas não exagerar na adição de farinha. Forme um rectângulo com cerca de 20x40cm.

5 e 6 -  Dobre o rectângulo de massa em três: a parte de cima até ao meio e a parte de baixo para cima da primeira, formando uma dobra de carta.

7 - Vire a massa dobrada de modo a que ela fique perpendicular a si e abra-a mais uma vez até formar um novo rectângulo igual ao primeiro. Repita a dobra em carta (passos 5 e 6), marque a massa com os dedos para deixar claro que já a dobrou duas vezes e enrole-a em película aderente para ir ao frigorífico por mais 20 a 30 min.










9 - Abra a massa mais uma vez até formar outro rectângulo que agora já será maior. 
Dobre e vire pela terceira vez e abra mais uma vez outro rectângulo do mesmo tamanho do último. 
Dobre a massa mais uma vez - esta é a quarta e, eventualmente, a última dobra.
Enrole a massa dobrada na película, marque quatro com os dedos e leve ao frigorífico por mais 40 minutos.

10 e 11 - Se preferir, pode fazer 6 dobras em vez de apenas 4, basta seguir os passos anteriores para dobrar e levá-la ao frigorífico por mais 30/40 minutos. (eu fiz as 6 dobras)

Para garantir que a massa folhe por igual é essencial que vá ao frigorífico entre cada 2 dobras, e que seja riscada antes de ir ao forno (fazer uns cortes com uma faca na superfície da massa).

12 e 13 - Volte a abrir a massa em rectângulo e enrole-a num rolo comprido.

 
14 - Se não usar toda a massa imediatamente, corte-a e congele-a separadamente. O que fiz foi esticar a massa que sobrou, colocá-la em cima de papel vegetal e enrolar a massa com o papel vegetal.
Pode congelar-se assim a massa e quando for preciso, e enquanto o forno aquece, colocamos a massa a descongelar, desenrola-se e usa-se a gosto. 

A massa já feita e enrolada pode ficar no congelador por até 4 meses e no frigorífico por 5 dias.






15 - Com o rolo que fez (figura nº 13), corte-o em rodelas de cerca de 1,5cm de espessura.


16 e 17 - Colocar essas rodelas dentro das formas e com os polegares começar a pressionar o centro da massa, andando sempre à volta obrigando-a a esticar e a estender-se por igual até aos bordos (o bordo de cima deve ficar mais grosso uma vez que é aí essencialmente que a massa vai folhear). Assim, no fundo e lados a massa fica mais fina e nos bordos superiores mais grossa. 
A massa deve subir um pouco acima dos bordos das formas.

18 - Colocar as formas num tabuleiro.

Nesta altura misture as 3 gemas de ovo ao creme, mexa e passe esse preparado por uma rede.
Encha as formas com o creme a cerca de 3/4 da profundidade das formas.






19 - Levar ao forno (pré-aquecido durante uns 20 minutos) muito quente (cerca de 250º C) somente uns 15 minutos até ficarem douradinhos.







Bom Apetite ! 













Fontes:  Teleculinária nº 65 - Fevereiro de 1978
http://nosoup-foryou.blogspot.pt/2009/09/massa-folhada-caseira.html









25 de junho de 2013

BOLO DE IOGURTE - DORIE GREENSPAN




Num dos fins de semana do mês de Março, foi este o desafio proposto no "Dorie às Sextas", projecto no qual gosto muito de participar, mas nem sempre tenho tempo ou nem sempre a receita me agrada tanto assim que me leve a fazê-la.

Este bolo teve muitas notas positivas pela parte de quem o executou naquela altura e eu fiquei atenta à receita para a testar num dia vindouro, já que não pude fazê-la na altura proposta.

Neste fim de semana que passou decidi tentar fazer o bolo, mas coloquei cerejas na massa e usei compota de cereja negra, já que não tinha cá de laranja. Também coloquei 2 iogurtes em vez de um por forma a conseguir mais humidade na massa.

O bolo ficou de facto muito bom, teve como mais valia as cerejas que eu adoro, e até a esquisitinha da filhota comeu e repetiu, dizendo que poderia,  sim,  fazê-lo de novo ! 


Aproveito esta publicação para agradecer todo o carinho e ternura que me têm deixado expresso nos vossos comentários em cada humilde publicação que aqui deixo para vós.
Adoro que venham "tomar um cafézinho comigo" e dar "dois dedos de conversa".
Sempre retribuirei os vossos comentários, na medida das minhas possibilidades, e quem me acompanha já desde o Blog do Chocolate sabe que assim é, mais tarde ou mais cedo.

É um prazer ler-vos, é um prazer ter-vos aqui comigo em número crescente.
Agradeço as 50 mil visualizações e os 229 seguidores num blog tão recente como este, é um privilégio perceber que estão por aí... comigo !

Um beijinho muito grande e deixo este miminho para cada um de vós !

 




Ingredientes:

BOLO

  • 140g de farinha de trigo
  • 50g de farinha de amêndoa (amêndoa ralada)
  • 2 colheres (chá) de fermento em pó
  • 1 pitada de sal
  • 200g de açúcar
  • raspas da casca de 1 limão
  • 1 iogurte natural (usei 2 iogurtes)
  • 3 ovos grandes
  • ½ colher (chá) de extracto de baunilha
  • 120ml de óleo
  • 1 chávena de cerejas descaroçadas

COBERTURA


  •  ½ chávena de compota de laranja (usei compota de cereja negra)
  • 1 colher (chá) de água





Preparação:

BOLO:


Pré-aquecer o forno a 180°C. 
Untar generosamente com manteiga uma forma de bolo inglês de 21x11xcm.

Na batedeira, misturar a farinha de trigo, a farinha de amêndoa, o fermento e o sal. 
Noutra tigela, juntar o açúcar e as raspas de limão, esfregando os ingredientes com as pontas dos dedos até o açúcar ficar perfumado.

Juntar o iogurte, os ovos e a baunilha e bater vigorosamente com o batedor de arame até obter uma mistura homogénea. 
Junte os ingredientes secos. 
Agora, com uma espátula de silicone, incorporar o óleo.

Transferir para a forma, inserir as cerejas descaroçadas na massa e levar ao forno até que o bolo cresça, doure e comece a soltar-se da forma, aproximadamente 50 minutos.

Arrefece sobre uma grade por 5 minutos antes de desenformar. 
Deixar arrefecer completamente.


COBERTURA:

Calda: juntar a compota e a água num tacho e levar a lume médio, mexendo, até derreter. 

Pincelar a calda ainda quente sobre o bolo (a minha compota não estava completamente moida, deixei bocadinhos de cereja, pois é como gosto dela). 

Deixar arrefecer antes de servir.









Espreite o Bolo de Ameixas, os Muffins com Mirtilos ou o Pão-de-Ló e experimente-os !
Não se arrependerá !

Dê uma vista de olhos também a outros desafios do "Dorie às Sextas" tal como a Tarte de Pêssego ou o Sorvete de Chocolate Negro.



19 de maio de 2013

TARTELETES DE LIMÃO







O Verão aproxima-se e a preocupação com as formas do corpo começam a intensificar-se. 

A "operação biquini" está já na sua nota máxima e, assim, decidi trazer algo bem leve, light e fresco para os dias de Verão.

Estas não são umas tarteletes "gulosas" no que diz respeito a doçura, essas voltarão mais tarde fica prometido ! ;)
Antes são uma sobremesa diferente e deliciosa onde o toque cítrico é bem intenso, está patente em cada dentada e se entranha no paladar !

Adoro participar nos desafios e festas de aniversário das outras amigas que têm blogues de culinária... é sempre um prazer poder confraternizar e ver desfilar todas as iguarias que aparecem nas mesas nesses dias.
Assim, tento sempre estar presente mas são tantos os desafios que acabo por ter dificuldade em planeá-los todos, mas lá vou tentando organizar-me...

Por isso mesmo, fiz estas Tarteletes de Limão para participar com todo o prazer no desafio do  3º aniversário do blogue da amiga Carla, " Acção na Cozinha ", onde tínhamos que confeccionar algo cujo Rei da mesa é o Limão.






Ingredientes:


MASSA: 
  • 1 maçã grande ralada (sem a casca e sem as sementes)
  • 1 chávena (chá) de farinha de trigo integral
  • 1 colher (café) de bicarbonato de sódio

RECHEIO:

  • 1 saqueta de pó de gelatina sem sabor
  • 1 saqueta de pó de gelatina de sabor a limão (usei da Condi, 0% de gordura)
  • 1 e ¼ de chávena (chá) de água fria
  • 1 chávena (chá) de sumo de limão
  • 2 colheres (sopa) de adoçante culinário
  • 4 colheres (sopa) de queijo cottage light (eu não tinha, usei queijo creme light)
  • Raspas de casca de limão (para decorar)






Preparação:


MASSA:

Ligue o forno a 180º.

Misture a maçã, a farinha e o bicarbonato. 
Amasse até formar uma massa homogénea. 
Forre o fundo e as laterais de formas de tarteletes, previamente untadas com margarina light
Com um garfo, faça vários furos na massa para evitar que a mesma cresça muito. 
Leve ao forno cerca de 10 minutos. 


RECHEIO:

Para o recheio, misture o pó das gelatinas com ¼ da chávena (chá) de água. 
Coloque no liquidificador com o restante da água, o sumo, o adoçante e o queijo. 
Bata até formar um creme homogéneo. 
Leve o creme ao frigorífico até prender e ficar mais grossinho.
Depois recheie as bases das tarteletes e leve frigorífico. 
Decore com as raspas de limão.







Anti-séptico, antibacteriano, anti-alérgico e anti-cancerígeno


Sabia que o limão tem propriedades anti-cancerígenas e ajuda a tratar as pedras nos rins?



Um estudo realizado no Departamento de Urologia da Universidade da California, publicado no Journal of Urology, concluiu que o sumo de limão pode ser utilizado como coadjuvante da litíase renal (pedra nos rins), aumentando a eficácia do tratamento.

Por outro lado, num estudo publicado na Cancer Metastasis Review, investigadores da Universidade de Illinois (EUA) desta­cam o limão como um dos alimentos mais importantes na prevenção de patologias oncológicas, além de legumes como o tomate, frutos do bosque, gengibre, alho, cebola, chá verde, bróculos e couves.


Propriedades

  • Previne gripes e constipações, actuando como estimulante do sistema imunitário e como antibiótico natural (para este efeito, comer também as sementes)
  • Melhora a digestão quando consumido durante ou após as refeições, pois estimula o bom funcionamento do fígado e vesícula biliar
  • Melhora a circulação porque fortalece os vasos sanguíneos
  • Apesar de ser ácido, depois de ingerido o limão exerce um efeito alcalinizante no sangue, sendo por isso utilizado no tratamento de doenças reumáticas
  • Usado em gargarejos, melhora as dores de garganta (com 1 colher de mel) e periodontites (inflamação grave das gengivas)
  • Como cicatrizante, embora arda, pode-se aplicar o sumo sobre um pequeno corte ou arranhão

Princípios Activos


Rico em vitamina C (40 a 50 mg por 100 g de fruto), o limão contém um óleo volátil, constituído principalmente por limoneno (70%) com efeito anti-séptico e antibacteriano. 

Possui ainda flavonóides (presentes principalmente no mesocarpo, a parte branca, e na casca) com propriedades anti-alérgicas e que reforçam as paredes das veias e artérias. 
As mucilagens são regeneradoras dos tecidos e cicatrizantes



Fonte:  




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